terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Desenvolvimento - Na rota dos trilhos (4)

“Em 1895, cedendo à pressão para que ampliasse a capacidade de carga, a São Paulo Railway, iniciou a duplicação do sistema funicular de transporte na Serra do Mar e investiu em uma série de melhoramentos ao longo da linha.

Na cidade de São Paulo, além da nova estação, foi projetado e construído no Pari, o Almoxarifado Geral da Companhia, com um pátio que permitia o pernoite e manobras de trens de carga, incluindo a conclusão de 12.392 metros quadrados de armazéns para mercadorias.  

As oficinas destinadas à montagem e reparação de locomotivas, carros e vagões – incluindo fundição, ferraria, calderaria de loco-breques e serra-breques (utilizados no sistema funicular), usinagem, tornearia, solda, caldeiraria, serraria e carpintaria, reparação de veículos e pintura, além de depósitos e escritórios – foram construídas na Vila Anastácio, bairro da Lapa.

 Localizadas estrategicamente para que pudessem captar do rio Tietê a água necessária às operações, as Oficinas foram servidas por um importante desvio e significativo pátio de manobras com até três bitolas de linha diferentes. A área escolhida para implantação do conjunto daquela que se tornaria uma grande indústria ferroviária de apoio à companhia, era de aproximadamente 100.000 m², em parte aterrada com os 160.000 m³ de terra retirados da região da Luz quando os engenheiros da companhia decidiram pelo rebaixamento das plataformas da estação e das linhas em até 6 metros em relação ao nível das ruas”. (Fonte: Site Vitrivus - texto Cecília Rodrigues dos Santos)

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