segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Memórias - Romana Pompeia e vizinhança: marcas da industrialização


:: Vila Pompeia, Indústrias Matarazzo, Lapa e Vila Romana ::

Categoria: Paisagens e lugares
Autor(a): Marcos Rogerio Pereira Gonçalves | história publicada em 06/07/2012
Quando eu era pequeno minha avó contava a história do grande industriário Matarazzo, com suas fábricas enormes (uma na Lapa), as indústrias reunidas Matarazzo Petybon, na esquina da Aurélia com a Rua Fábia e Coriolano. Logo na mesma rua, abaixo, a Melhoramentos, na Rua Tito e, nessa mesma rua, a Faber Castell, esquina com Barão de Bananal, na Pompeia. Seguindo em frente, atravessa a Pompeia em sentido Rua Padre Chico existia a antiga fábrica dos brinquedos Troll. Alguém se lembra da Troll? Era na Rua Padre Chico, esquina com a Rua Diana, hoje, prédio da Secretaria da Educação, ao lado do Colégio Miss Browenn, em frente ao posto Petrobras, voltando para Francisco Matarazzo, em frente ao Palmeiras. 

Sabe por que o Palmeiras existe? Foi graças ao conde Francisco Matarrazzo, com seus funcionários, que fundou um clube em frente à indústria dele para se divertir e, hoje, o Palmeiras só existe graças ao italiano Palestra Itália, porque foi o Matarazzo quem fundou. Mas, o Palmeiras não que saber da história e, por isso, quando você passa em frente ao Palmeiras, na Rua Turiassu, no bairro da Pompeia, não tem mais “Palestra”. Tiraram o nome que ele deu. As cores mudaram era italiana. As cores azul, verde escuro, vermelho e verde, a camisa branca. 

Não se esqueça: ao redor do Palestra Itália, situado entre a Avenida Francisco Matarazzo em sentindo a Avenida Antártica, colado com o Palmeiras, tinha o depósito da Antártica, de cervejas e refrigerante, por isso o nome Avenida Antártica. Na Rua Turiassu, esquina com Avenida Pompeia, em frente ao Sesc, ao lado direito, existia o famoso Shopping Center Matarazzo e, ao lado, o depósito da Brahma, cerveja e refrigerante. Na Avenida Matarazzo, a famosa fábrica Francis, sabonetes e vários produtos, até mesmo o sabão Razzo. Também nessa avenida tinha a fábrica Eucatex, de forro, da família Maluf, que era terreno do Matarazzo. 

Por favor, queria que vocês lessem minha história, vejam se está tudo certo e me corrijam se eu estiver errado porque essa foi uma história contada pelos meus ancestrais que trabalharam na Pompeia, na indústria do Matarrazzo. Vejam se eu contei certo a história das indústrias e mandem a história verdadeira caso eu esteja errado. 

Esqueci... Na Rua Roma, com a Rua Catão, tinha as fábricas da Cinzo e Leopardo, fábrica têxtil de blusas, Leopardo, canetas e brindes. Hoje, a maioria, foi demolida. Agora existem prédios, uma quadra abaixo do Hospital Sorocabano.


E-mail: marcolino.rogerio@gmail.com

2 comentários:

  1. oi Eduardo parabéns pelo blog, interessante as historias.

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