"Os imigrantes húngaros foram sempre acolhidos de forma muito amistosa
pelo povo brasileiro. Esta seja talvez a causa principal de que em todas as
levas de imigração, houvesse tantos húngaros chegando ao Brasil ao longo
do Séc. XX.
Já em 1933, de acordo com uma nota publicada no Délamerikai Magyar
Hírlap (Periódico Húngaro da América do Sul) edição do dia 15 de junho,
estimava-se que o número de imigrantes húngaros no Brasil era de
150.000, sendo 30.000 radicados em São Paulo.
Os descendentes desses húngaros que têm consciência de sua origem
somam hoje em torno de 5.000 -10.000 pessoas.
Muitos dos húngaros imigrantes possuíam na Hungria pequenas
propriedades, estando ligados ao que hoje se chamaria o “agrobusiness”.
Estabeleceram-se no interior do Estado de São Paulo e com seus
conhecimentos e espírito empreendedor, depois de algumas dificuldades,
conseguiram prosperar.
Durante muitos anos, estes imigrantes húngaros
Durante muitos anos, estes imigrantes húngaros
viveram com a esperança de um dia voltar para suas terras se estas viessem
a pertencer novamente à Hungria. Ensinavam a língua húngara aos seus
filhos e netos e guardavam as tradições húngaras em seus lares. Porém,
vários fixaram-se na cidade de São Paulo, que naquele momento passava por
um desenvolvimento econômico sem precedentes. Foram esses que
fundaram em 1926 a Associação Húngara Auxiliadora do Brasil. Ergueram em
1934 a Igreja Católica Apostólica Romana "Santo Estevão" (Vila Anastácio) e
a Igreja Calvinista (Lapa) em 1936". (fonte: A hungara.)
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